quinta-feira, 18 de junho de 2009

Diário de uma blogueira com preguiça



Segunda-feira. Acordo e penso: tenho que renovar o blog, a última postagem foi sexta, já passou o finde, tenho que escrever lá que o Paulo Fontenelle é o próximo convidado do CINEMA EM SINTONIA. Vou tomar café, sento no computador e faço qualquer coisa menos escrever no blog.
Saio de casa, vou pra "N"reuniões marcadas pós-feriado e só volto à noite. Não atualizo o blog.

Terça-feira. Acordo e penso: tenho que renovar o blog, a última postagem foi sexta, já passou o finde, já passou segunda, lá se foram 3 dias, tenho que escrever lá que o Paulo Fontenelle é o próximo convidado do CINEMA EM SINTONIA. Vou tomar café, sento no computador e faço qualquer coisa menos escrever no blog. Fico em casa, mas faço "N" coisas deixadas para quando eu estivesse em casa, só paro no final da tarde. Para tirar o peso da minha severa (?) consciência, escrevo alguma coisa sobre as inscrições da Premiere Brasil. Importantíssimo. Ok. Estou temporariamente salva, mas não falei do Paulo Fontenelle no programa do dia seguinte.

Quarta-feira. Acordo e penso: cacete, tenho que renovar o blog, até agora não falei do Paulo Fontenelle no programa de hoje. Entro no computador, começo a preparar o programa, paro, respondo email, volto ao programa, faço outra coisa, entro no blog, saio do blog, rascunho, desisto. Seis horas da tarde, já me preparo para ir ao programa com Paulo Fontenelle. Foi ótimo. Paulo é muito simpático, engraçado, fala muito bem e tem um assunto para ser super explorado: o filme que dirigiu sobre o Arnaldo Baptista. Para quem é ignorante (não se ofenda, é como meu professor de português dizia, se não conhece, ignora, se ignora é ignorante!) e não conhece Arnaldo Baptista, ele foi o criador dos Mutantes, uma das mais importantes bandas brasileiras de todos os tempos, como seus arranjos criativos, letras críticas e irreverentes, visual doido. Tudo o que se procura ser já era nos Mutantes. Rita Lee, linda, esbanjando personalidade e estilo, corajosa... Lembro dela sendo presa por fumar baseado, estando grávida. Vi uma foto dela na então revista mor dos adolescentes, a Pop. Pelas minhas contas tinha uns 8 anos e aquela imagem me marcou. Mas isso é outra história. A Rita foi casada com Arnaldo e eles tiveram experiências maravilhosas e...desastrosas. Tão desastrosas que Arnaldo se isolou de tudo e de todos, os dois nunca mais se falaram, tanto que ela se recusou a fazer o filme de Paulo Fontenelle, deixando uma enorme lacuna no perfil traçado de Arnaldo Baptista. Mesmo assim, o filme é rico pq a história do Loki é incrível. E depois de anos numa reclusão auto imposta, o rebelde entre os rebeldes volta como uma fênix. É lindo isso. Saiba mais sobre o filme ouvindo a entrevista com o diretor do documentário Loki - Arnaldo Baptista, Paulo Henrique Fontenelle, no CINEMA EM SINTONIA. Ouça o podcast: http://cinemaemsintonia.podOmatic.com

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