Falando do que vivi

Participar intensamente de um dos maiores festivais do país, é proporcionalmente cansativo e prazeroso. Passo o ano esperando este momento que, quando chega, peço pinico para acabar. Ironias da vida, sempre. Mas o paradoxo se explica: a Premiere Brasil, mostra pela qual sou a coordenadora responsável, cresce mais e mais a cada ano. Como digo e repito em meus textos de apresentação nas galas, reflexo do crescimento do cinema nacional.

Mas eu quero falar das entrevistas que graças à Premiere tive a oportunidade de fazer. A bem da verdade, foram bem menos do que eu tinha sonhado. Pensei em fazer umas cinco, seis. Só fiz três. Não consegui ter nem disponibilidade nem disposição. Não adianta tentar explicar, só quem faz sabe como aqueles 15 dias de maratona nos envolve. Para vc ter uma idéia, para dar conta, eu me mudo para um hotel ao lado do Odeon. E eu moro a 15 minutos do cinema.

Voltando às entrevistas, como disse, realizei três: Chico Diaz, Beto Brant e Ana Luiza Azevedo. O Chico, promessa antiga, é daqui do Rio. Beto é de SP e Ana de RS. Foi um luxo tê-los no CINEMA EM SINTONIA. Todos eles.

Um dos melhores e mais requisitados atores do nosso cinema, Chico é um amigo querido de longa data. Como foi o meu primeiro programa gravado ( o CINEMA EM SINTONIA é ao vivo), eu apanhei um bocado do gravador da rádio, mas contei com uma enorme paciência e um delicioso bom humor do Chico. Rimos muito e o programa fluiu quando consegui me entender com a microfonia que o volume do microfone estava provocando. Respondendo às minhas perguntas e outras tantas dos meus queridos ouvintes colaboradores, Chico contou da sua história, o despertar da paixão pelo cinema e dos 50 filmes que atuou ao longo dos seus 50 anos.

Vc pode ouvir essa entrevista no podcast do programa. Basta clicar www.cinemaemsintonia.podomatic.com

Ouça. Vc vai gostar.

Depois me conta.
beijos,
A

PS: Sobre as outras duas, falo depois, quando conseguir postar os programas.